Holger Rune vira sobre Griekspoor em Indian Wells; Iga Swiatek garante revanche contra Zheng

Em um dia de revanches e superação, o Masters 1000 e o WTA 1000 de Indian Wells viram Holger Rune e Iga Swiatek brilharem em suas respectivas quartas de final.
Rune busca vaga na final
O dinamarquês Holger Rune, número 13 do mundo, protagonizou uma virada contra o holandês Tallon Griekspoor. Após perder o primeiro set, Rune se recuperou com um “pneu” no segundo e garantiu a vitória, avançando para as semifinais do torneio.
“Perdi o primeiro set e as coisas na minha mente, no começo do segundo set, foram um pouco difíceis. Sentia que não importa o que eu fizesse, ele tinha uma resposta. Tive que mudar o plano de jogo e comecei a jogar diferente. Vi que isso começou a machucá-lo mais, então continuei”, relatou Rune, de 21 anos. O tenista também expressou alívio por quebrar a sequência de derrotas para Griekspoor: “Obviamente, acho que consegui jogar de uma forma que ele não gostou tanto quanto antes. Foi legal conseguir a primeira vitória contra ele, com certeza. Você nunca quer perder para o mesmo cara três vezes seguidas”.
Satisfeito com seu desempenho, Rune destacou sua capacidade de encontrar soluções sob pressão: “Acho que os resultados até agora são bons. Como disse antes, mentalmente eu estava bem e hoje encontrei soluções quando importava. Muito feliz em como encontrei um jeito quando enfrentei alguns momentos difíceis. Tallon é um jogador que cresce nos confrontos importantes, então estou muito feliz por ter passado por ele aqui”.
Na semifinal, Rune enfrentará o russo Daniil Medvedev, em um confronto onde busca equilibrar o retrospecto desfavorável de uma vitória em três jogos.
Swiatek domina Zheng e avança às semifinais
Pelo WTA 1000, Iga Swiatek, número 2 do mundo, teve um desempenho dominante contra a chinesa Qinwen Zheng, garantindo sua vaga nas semifinais em sets diretos. A vitória representou uma revanche para Swiatek, que havia sido derrotada por Zheng nas semifinais dos Jogos Olímpicos.

“Com certeza estou com muita confiança. Esta foi outra partida que joguei como eu queria, estou feliz com o desempenho e feliz por ter me ajustado ao vento no final”, afirmou Swiatek, referindo-se às condições climáticas desafiadoras em Indian Wells.
Questionada sobre o impacto do vento no jogo, Swiatek explicou sua estratégia: “É difícil explicar para alguém que não está lá na quadra, mas há muitas maneiras de usar o vento. Às vezes você pode exagerar. Então eu acho que o segredo é ter o equilíbrio certo e também lembrar as chaves do seu jogo em vez de apenas jogar com o vento”.
A polonesa também comentou sobre a derrota para Zheng nas Olimpíadas e como a usou como aprendizado: “Wim (Fissette, seu técnico) analisou essa partida e nós meio que conversamos um pouco sobre isso. Essa foi a única partida que perdi contra Qinwen e eu queria aprender com isso”. Swiatek ainda adicionou: “Honestamente, eu diria que o saibro não me ajudou nos Jogos Olímpicos porque é muito mais fácil lidar com essas bolas altas e giratórias que vieram quando você sabe exatamente como a vão quicar. No saibro, você não pode realmente fazer isso”.
Swiatek não escondeu a satisfação com a revanche: “Quero mostrar a mim mesma e a todos que posso fazer isso. Então com certeza você quer ter um pouco de algo como vingança, mas não é nada pessoal”.
Na próxima fase, Swiatek terá a oportunidade de buscar outra revanche, enfrentando a russa Mirra Andreeva, que a derrotou recentemente em Dubai: “Mirra me venceu no último torneio que jogamos, então com certeza há muito o que analisar e aprender, mas não estou pensando demais nisso agora”, concluiu a polonesa.