Felipe Drugovich manifestou que sua prioridade sempre foi a Fórmula 1 e estaria disposto a não participar das 24 Horas de Le Mans com a Cadillac para substituir Lance Stroll no Grande Prêmio do Canadá. Stroll se retirou do GP da Espanha após a qualificação, devido a dores na mão e punho direitos, resultado de uma fratura sofrida em um acidente de bicicleta durante a pré-temporada de 2023.
Devido aos regulamentos da F1, a Aston Martin não pôde escalar um piloto substituto, pois Stroll desistiu após se classificar em 14º para a corrida em Barcelona. Isso significou que Drugovich, presente no Grande Prêmio como piloto reserva da Aston Martin, não pôde cumprir suas funções. A equipe competiu apenas com Fernando Alonso, que terminou em nono lugar após a penalidade tardia de Max Verstappen.
O período de recuperação de Stroll após um procedimento para corrigir o problema é incerto, e ele enfrenta uma corrida contra o tempo para estar apto para sua etapa em casa, no Canadá, entre 13 e 15 de junho.

Drugovich tem um compromisso prévio com a Cadillac Whelen nas 24 Horas de Le Mans no mesmo fim de semana, onde competirá ao lado de Jack Aitken e Frederik Vesti no Hypercar #311. Embora não seja certo se o contrato de Drugovich com a Aston Martin lhe garante prioridade sobre seus compromissos no automobilismo esportivo, o campeão da Fórmula 2 de 2022 parece disposto a perder Le Mans para pilotar pela equipe de F1 no Canadá.
Em conversa com o repórter Thiago Fagnani, da Band, Drugovich declarou: “No momento, eu nem sei exatamente como as coisas vão acontecer daqui para frente. Primeiro de tudo, temos que desejar o melhor para o Lance. Para Le Mans, nesse sentido, minha prioridade sempre foi a Fórmula 1, então é isso que deve ser mantido até lá.”
O outro piloto reserva da Aston Martin, Stoffel Vandoorne, também enfrenta um conflito de agenda com Le Mans, pois compete pela equipe Peugeot no Hypercar #94. A equipe britânica também conta com Jak Crawford como piloto de desenvolvimento, mas *acredita-se* que ele ainda não possui uma superlicença da FIA que o permita participar da F1.
Outra opção seria solicitar os serviços do piloto reserva da Mercedes, Valtteri Bottas, que não tem compromissos conflitantes para o GP do Canadá.