Despedida da Mercedes: Hamilton afirma que saída foi mais difícil que a da McLaren
A parceria entre Lewis Hamilton e a Mercedes, a mais vitoriosa da história da Fórmula 1, chegou ao fim após o GP de Abu Dhabi. O heptacampeão mundial se despediu da equipe alemã e irá para a Ferrari em 2025. Para Hamilton, esta mudança de equipe é a mais difícil de sua carreira, mais impactante até mesmo do que sua saída da McLaren.
Hamilton iniciou sua trajetória na Fórmula 1 em 2007 na McLaren, equipe pela qual conquistou seu primeiro título mundial em 2008. Após cinco temporadas, ele se transferiu para a Mercedes em 2013. A decisão de deixar a McLaren, segundo o piloto, não foi tão dolorosa quanto a recente despedida da Mercedes.
A transferência para a Mercedes em 2013 contou com a influência de Niki Lauda, tricampeão mundial de Fórmula 1 e falecido em 2019. Na época, a McLaren passava por problemas de confiabilidade, resultando em diversos abandonos, o que contribuiu para a decisão de Hamilton. A transição para a Mercedes foi rápida, minimizando o impacto emocional. Já a saída recente da equipe alemã, após uma longa parceria repleta de sucessos, foi significativamente mais complexa emocionalmente.
Com a Mercedes, Hamilton conquistou seis de seus sete títulos mundiais e 84 vitórias. Ele destacou os bons momentos, incluindo os títulos, as comemorações e a resiliência da equipe ao superar momentos desafiadores. A vitória em Silverstone em 2024, que encerrou um jejum de quase três anos, foi mencionada como um ponto alto.
A falta de competitividade da Mercedes após a introdução do regulamento de efeito solo em 2022 foi um fator determinante para a sua saída. Apesar da dificuldade inicial de aceitação da equipe, Hamilton ressalta que a relação de respeito permanece.
A estreia de Hamilton pela Ferrari está prevista para o GP da Austrália, que marca o início da temporada 2025 da Fórmula 1. O piloto está se preparando para a nova etapa, inclusive com aulas de italiano.