O Grande Prêmio da Emilia-Romagna, realizado no famoso circuito de Ímola, pode estar se despedindo da Fórmula 1. O contrato atual de Ímola expira no final deste ano, gerando debates sobre a necessidade de renovação.
A tradicional pista entrou para o calendário da F1 em 1980, substituindo Monza como sede do Grande Prêmio da Itália devido a reformas. Mesmo com o retorno de Monza em 1981, Ímola permaneceu, sediando o Grande Prêmio de San Marino por 25 anos.

Após sair do calendário em 2007, Ímola retornou em 2020, durante a pandemia de COVID-19, como o Grande Prêmio da Emilia-Romagna, permanecendo desde então. No entanto, a adequação de Ímola à F1 moderna tem sido questionada, considerando o tamanho dos carros de F1 em 2026 desafia equipes e pode ser fator decisivo na performance e o traçado sinuoso da pista, que limita as oportunidades de ultrapassagem.
Enquanto alguns defendem a permanência de circuitos clássicos como Ímola, outros argumentam que a F1 deve priorizar pistas que proporcionem mais ação e ultrapassagens para os fãs. A decisão sobre o futuro de Ímola no calendário da Fórmula 1 ainda está em aberto.
Oleg Karpov argumenta que pistas clássicas como Ímola são ótimas para os pilotos, mas nem tanto para os fãs: “A Fórmula 1 não existe para entreter os pilotos. Os pilotos na Fórmula 1 estão lá para nos entreter”. Para ele, o ideal é que a pista proporcione boas disputas e oportunidades de ultrapassagem, como o Bahrein.
Jake Boxall-Legge acredita que Ímola é perfeita para o romantismo da F1, mas permanece no passado: “Embora o fio do romance do automobilismo se entrelace perfeitamente com o cenário, a imagem mais contemporânea da F1 e sua tecnologia moderna parecem entrar em conflito”.
Stuart Codling afirma que é hora de substituir a procissão de Ímola por algo mais moderno: “As coisas não são o que eram, são o que são – e a realidade de Ímola é que ela representa uma presença tristemente anacrônica no calendário da F1.”