Fortaleza questiona atuação do VAR em lance polêmico contra o Sport

A anulação de um gol de Pikachu no empate sem gols entre Fortaleza e Sport, em partida válida pelo Brasileirão, continua a gerar grande controvérsia. O jogo, realizado no último sábado na Ilha do Retiro, teve como ponto central a decisão da arbitragem, que foi duramente criticada pela diretoria do Fortaleza.
Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, utilizou as redes sociais para expressar a indignação do clube. “Foi gol. Todo mundo viu”, declarou Paz, acrescentando que “o nosso vestiário está indignado, porque nós trabalhamos, até para sair desse momento. Fizemos um gol, mas quem tinha que ver, não viu”.
O clube também se manifestou oficialmente, classificando o incidente como “simplesmente inacreditável”. Em nota, o Fortaleza expressou o “sentimento de revolta” que, segundo o clube, reflete nos atletas e em toda a torcida tricolor, enfatizando que “erros como esses são inaceitáveis”. A diretoria ainda ressaltou que tais falhas não deveriam ocorrer em um campeonato do nível do Brasileirão, independentemente das circunstâncias.
O lance em questão ocorreu quando Pikachu chutou a bola, que atingiu o travessão, tocou o chão e saiu. A análise do VAR, no entanto, foi considerada inconclusiva, levando o árbitro de campo a invalidar o gol. A decisão final resultou em um empate sem gols, frustrando as ambições do Fortaleza na partida.
A repercussão do caso ganhou força com a divulgação da mensagem postada pelo Fortaleza nas redes sociais:
“É simplesmente inacreditável o que o Brasil inteiro viu diretamente da Ilha do Retiro: a bola passa a linha e, com direito a checagem em vídeo, a arbitragem não marca o gol para o Fortaleza. O Brasileirão é um dos maiores campeonatos nacionais do mundo, um dos mais difíceis, e erros como esses são inaceitáveis. Sentimento de revolta que reflete nos atletas em campo e em toda Nação Tricolor. É uma falha que, independente da situação que vive o futebol brasileiro, não pode acontecer em qualquer circunstância.”
Marcelo Paz também detalhou sua visão sobre o ocorrido:
“Viemos aqui para mostrar indignação. Foi gol. Todo mundo viu, o nosso vestiário está indignado, porque nós trabalhamos, até para sair desse momento. Fizemos um gol, mas quem tinha que ver, não viu. Impressionante, mas como há câmera inconclusiva? Como pode? O VAR é feito para ter câmeras e ter conclusão. Por que não se investe no chip da bola? Para não prejudicar outras equipes. O grande aprendizado é investir no chip da bola, como o impedimento semiautomático, talvez o gol do Moisés tivesse sido gol. Mas vamos seguir trabalhando. Indignados, sim. Protestando com respeito, mas com indignação. Os próprios torcedores do Sport vieram dizer que foi gol, mas quem era para ver, não viu.”