Williams cede Franco Colapinto à Alpine por cinco anos, revela empresária
A Alpine parece ter planos de longo prazo para o piloto reserva Franco Colapinto. María Catarineu, agente do argentino, revelou que o contrato com a equipe francesa é de cinco anos, em regime de cessão pela Williams. A informação foi divulgada ao site “Infobae”, detalhando o acordo multianual assinado pelo piloto de 21 anos.
Segundo a empresária, a saída de Colapinto da Williams não é definitiva. Ele foi cedido à Alpine por cinco temporadas, e qualquer negociação com outras equipes deve ser feita diretamente com a Alpine, não com a Williams. No entanto, existe a possibilidade de retorno à escuderia inglesa ao final do contrato, embora Catarineu considere o período longo e sujeito a mudanças.
Colapinto foi chamado pela Williams em 2024, quando disputava a Fórmula 2, para substituir Logan Sargeant. Sua estreia na categoria e o desempenho chamaram a atenção, mas a Williams já tinha definido seus pilotos para 2025. Sem vaga, o jovem foi contratado pela Alpine como piloto reserva e de testes, ao lado de Paul Aron e Ryo Hirakawa.
Especulações sobre titularidade de Franco Colapinto na Alpine
A mídia internacional especula que Colapinto pode se tornar titular da Alpine em 2025. Após a saída de Esteban Ocon, a equipe contratou Jack Doohan, que fez uma estreia discreta no GP de Abu Dhabi. Alguns veículos sugerem que o contrato de Doohan seria apenas para cinco corridas, abrindo a possibilidade de Colapinto assumir o posto.
Flavio Briatore, consultor executivo da Alpine, expressou grande admiração pela velocidade de Colapinto. Em comunicado, o empresário italiano destacou o argentino como um dos melhores jovens talentos do automobilismo, afirmando ter sido surpreendido pelo seu desempenho. Briatore ressaltou o acompanhamento da evolução do piloto e o interesse em integrá-lo ao projeto da equipe.
María Catarineu detalhou a influência de Briatore na ida de Colapinto para a Alpine, afirmando que o desejo do italiano era contratá-lo “a todo custo”. Ela também destacou a colaboração da Williams na negociação, especialmente por James Vowles, chefe da equipe, que queria ver Colapinto em uma equipe do grid.
Em sua passagem pela Williams, Colapinto mostrou bom ritmo, obtendo pontos no GP do Azerbaijão (oitavo lugar) e no GP dos Estados Unidos (décimo lugar). No entanto, problemas de confiabilidade do carro impediram uma sequência de bons resultados, dificultando a chance do argentino conseguir uma vaga de titular.
Colapinto se tornou o primeiro argentino a correr na Fórmula 1 em 23 anos e, ao pontuar, quebrou um jejum do país que durava desde 1982.